Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Rev. bras. ortop ; 58(3): 478-486, May-June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449824

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the influence of polymorphisms on genes encoding type I collagen and the genetic susceptibility of tendinopathy. Methodology Case-control study involving 242 Brazilian athletes from different sports modalities (55 cases of tendinopathy and 187 controls). The polymorphisms COLIAI (rs1107946) and COLIA2 (rs412777, rs42524, and rs2621215) were analyzed by theTaqMansystem. Odds ratio(OR)withtheir 95% confidence intervals (CIs) were calculated using a nonconditional logistic regression model. Results The mean age was 24.0 ± 5.6 years old and 65.3% were men. Of the 55 cases of tendinopathy, 25.4% had > 1 affected tendon, the most frequent being patellar (56.3%), rotator cuff (30.9%) and elbow or hand flexors (30.9%). Age and amount of time of sports practice were associated with a higher chance of presenting tendinopathy (5 and 8 times, respectively). The frequency of variant alleles in control and case patients, respectively, was: COLIAI rs1107946 24.0 and 29.6%; COLIA2 rs412777 36.1 and 27.8%; rs42524 17.5 and 25.9%; and rs2621215 21.3 and 27.8%. After adjusting for confounding factors (age and years of sports practice), COLIA2 rs42524and rs2621215 polymorphisms were associated with increased risk of tendinopathy (OR = 5.5; 95% CI = 1.2-24.6 and OR = 3.9; IC95% = 1.1-13.5, respectively). The haplotype COLIA2 CGT was associated with low risk for disease development (OR = 0.5; 95%CI = 0.3-0.9). Conclusion Age (≥ 25 years old), time of sports practice (≥ 6years) and polymorphisms in the COLIA2 gene increased the risk of developing tendinopathy.


Resumo Objetivo Avaliar a influência de polimorfismos nos genes que codificam o colágeno tipo I e a suscetibilidade genética da tendinopatia. Metodologia Estudo caso-controle envolvendo 242 atletas brasileiros de diferentes modalidades esportivas (55 casos de tendinopatia e 187 controles). Os polimorfismos COL1A1 (rs1107946) e COL1A2 (rs412777, rs42524 e rs2621215) foram analisados pelo sistema TaqMan. As razões de chance (OR) com seus intervalos de confiança (IC) de 95% foram calculadas usando um modelo de regressão logística não-condicional. Resultados A média de idade foi de 24,0 ± 5,6 anos e 65,3% eram homens. Dos 55 casos de tendinopatia, 25,4% apresentaram mais de um tendão acometido, sendo os maisfrequentesopatelar(56,3%),omanguitorotador(30,9%)eodocotoveloou flexores das mãos (30,9%). A idade e o tempo de prática esportiva foram associados a uma maior chance de apresentar tendinopatia (5 e 8 vezes, respectivamente). A frequência dos alelos variantes nos controles e casos, respectivamente, foi: COL1A1 rs1107946 24,0 e 29,6%; COL1A2 rs412777 36,1 e 27,8%; rs42524 17,5 e 25,9%; e rs2621215 21,3 e 27,8%. Após ajuste pelos fatores de confundimento (idade e anos de práticas esportiva), os polimorfismos COL1A2 rs42524 e rs2621215 foram associados a um risco aumentado de tendinopatia (OR = 5,5; IC95% = 1,2-24,6 e OR = 3,9; IC95% = 1,1-13,5, respectivamente). O haplótipo COL1A2 CGT foi associado a um baixo risco para desenvolvimento da doença (OR = 0,5; IC95% = 0,3-0,9). Conclusão Aidade (> 25 anos), o tempo de prática esportiva (> 6 anos) e polimorfismos no gene COL1A2 aumentaram o risco de desenvolvimento da tendino-patia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Polimorfismo Genético , Colágeno Tipo I , Tendinopatia , Atletas
2.
Coluna/Columna ; 22(4): e280211, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1528460

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: In healthy individuals and in patients with adolescent idiopathic scoliosis (AIS), the curvature of the cervical spine varies greatly, with approximately 36-40% of AIS patients having kyphosis of the cervical spine. Aim: To assess the curvature of the cervical spine in AIS patients and subgroups according to Lenke's classification (1 to 6). Methods: 107 patients with AIS were assessed for cervical lordosis (C2-C7) using the Cobb method, subdivided into lordosis and cervical kyphosis. The following parameters were assessed and compared between the subgroups: T5-T12 thoracic kyphosis (TK); L1-S1 lumbar lordosis (LL), pelvic incidence (PI), sagittal vertical axis (SVA), T1 pelvic angle (TPA), C2-C7 cervical lordosis, C1-C2 cervical lordosis, T1 slope (T1s), neck tilt, thoracic inlet angle (TIA) and cervical sagittal axis (CSVA). Results: Kyphosis of the cervical spine was observed in 48% of patients. The Lenke classification curves (1 to 6) showed no difference with regard to the curvature of the cervical spine. In the subgroup with cervical lordosis, thoracic kyphosis, and T1 slope were significantly higher. Neck tilt was significantly higher in the subgroup with kyphosis. Conclusions: Almost half of the patients have kyphosis of the cervical spine, and the curvature of the cervical spine in AIS patients varies widely. Thoracic kyphosis, T1 slope, and neck tilt are significantly different between the subgroups of patients with lordosis or kyphosis. Level of Evidence III; Observational and Retrospective Study.


RESUMO: Introdução: Nos indivíduos saudáveis e nos pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) a curvatura da coluna cervical apresenta grande variação, sendo que aproximadamente 36-40% dos pacientes com EIA apresentam cifose da coluna cervical. Objetivo: Avaliar a curvatura da coluna cervical nos pacientes com EIA e nos subgrupos, de acordo com a classificação de Lenke (1 a 6). Métodos: Foram avaliados 107 pacientes com EIA quanto a lordose cervical (C2-C7), pelo método de Cobb, subdivididos em dois grupos: lordose e cifose cervical. Foram avaliados e comparados entre os subgrupos os seguintes parâmetros: cifose torácica T5-T12 (TK); lordose lombar L1-S1 (LL), incidência pélvica (PI), eixo sagital vertical (SVA), ângulo T1 pélvico (TPA), lordose cervical C2-C7, lordose cervical C1-C2, inclinação T1 (T1s), inclinação cervical (neck tilt), ângulo entrada torácica (TIA) e eixo cervical sagital (CSVA). Resultados: A cifose da coluna cervical foi observada em 48% dos pacientes. As curvas de classificação de Lenke (1 a 6) não apresentaram diferença com relação à curvatura da coluna cervical. No subgrupo com lordose cervical a cifose torácica e a inclinação de T1 foram significativamente maiores. A inclinação cervical foi significativamente maior no subgrupo com cifose. Conclusões: Quase a metade dos pacientes apresenta cifose da coluna cervical, sendo amplamente variável a curvatura da coluna cervical nos pacientes com EIA. A cifose torácica, a inclinação de T1 e a inclinação cervical são significativamente diferentes entre os subgrupos de pacientes com lordose ou cifose. Nível de Evidência III; Estudo Observacional e Retrospectivo.


RESUMEN: Introducción: En individuos sanos y en pacientes con escoliosis idiopática del adolescente (EIA), la curvatura de la columna cervical varía enormemente, y aproximadamente el 36-40% de los pacientes con EIA presentan cifosis de la columna cervical. Objetivo: Evaluar la curvatura de la columna cervical en pacientes con EIA y subgrupos según la clasificación de Lenke (1 a 6). Métodos: Se evaluó la lordosis cervical (C2-C7) de 107 pacientes con EIA mediante el método de Cobb, subdivididos en dos grupos: lordosis y cifosis cervical. Se evaluaron y compararon los siguientes parámetros entre los subgrupos: Cifosis torácica (TK) T5-T12; lordosis lumbar (LL) L1-S1, incidencia pélvica (PI), eje vertical sagital (SVA), ángulo pélvico T1 (TPA), lordosis cervical C2-C7, lordosis cervical C1-C2, inclinación T1 (T1s), inclinación del cuello, ángulo de la entrada torácica (TIA) y eje sagital cervical (CSVA). Resultados: Se observó cifosis de la columna cervical en el 48% de los pacientes. Las curvas de clasificación de Lenke (1 a 6) no mostraron diferencias con respecto a la curvatura de la columna cervical. En el subgrupo con lordosis cervical, la cifosis torácica y la inclinación T1 eran significativamente mayores. La inclinación cervical fue significativamente mayor en el subgrupo con cifosis. Conclusiones: Casi la mitad de los pacientes presentan cifosis de la columna cervical, y la curvatura de la columna cervical en los pacientes con EIA varía ampliamente. La cifosis torácica, la inclinación T1 y la inclinación cervical son significativamente diferentes entre los subgrupos de pacientes con lordosis o cifosis. Nivel de Evidencia: III; Estudio Observacional y Retrospectivo.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adolescente , Ortopedia , Cifose
4.
Coluna/Columna ; 22(4): e280051, 2023. tab, graf, il
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1528456

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: The correlation between sagittal and coronal parameters in patients with adolescent idiopathic scoliosis (AIS) presents contradictory results and is not fully understood. Objective: To evaluate the sagittal vertical axis (SVA) and its correlation with sagittal parameters and the main curve in patients diagnosed with AIS. Methods: 109 patients with AIS and indications for surgical treatment were evaluated. The correlation of the SVA with sagittal parameters (thoracic kyphosis, lumbar lordosis, pelvic incidence, lumbar lordosis, pelvic version, and sacral inclination) and with the main curves (main thoracic and thoracolumbar/lumbar) was evaluated. Results: The SVA ranged from -208 to 66.30 mm (mean -19.64 ± 36.21), above 50 mm in two patients (1.83%). There was no correlation between the sagittal parameters and the magnitude of the main curve and the SVA. Conclusion: The SVA showed great variability in the group of patients with AIS; a small percentage of patients had an SVA greater than 50 mm. The low percentage of patients with sagittal misalignment showed the compensatory capacity of young patients with vertebral deformity. Level of Evidence: III; Observational and Retrospective Study.


RESUMO: Introdução: A correlação entre os parâmetros sagitais e coronais nos pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) apresenta resultados contraditórios e não está totalmente esclarecida. Objetivo: Avaliar o eixo sagital vertical (SVA) e sua correlação com parâmetros sagitais e a curva principal de pacientes com diagnóstico de EIA. Métodos: Foram avaliados 109 pacientes com EIA e indicação de tratamento cirúrgico. Foi avaliada a correlação do SVA com parâmetros sagitais (cifose torácica, lordose lombar, incidência pélvica, lordose lombar, versão pélvica e inclinação do sacro) e com as curvas principais (torácica principal e toracolombar/lombar). Resultados: O SVA variou de -208 a 66,30 mm (média -19,64 ± 36,21), ficando acima de 50 mm em dois pacientes (1,83%). Não foi observada correlação dos parâmetros sagitais e da magnitude da curva principal com o SVA. Conclusão: O SVA apresentou grande variabilidade no grupo de pacientes com EIA e pequena porcentagem dos pacientes apresentaram SVA maior que 50 mm. A baixa porcentagem de pacientes com desalinhamento sagital evidenciou a capacidade compensatória dos pacientes jovens e com deformidade vertebral. Nível de Evidência: III; Estudo Observacional e Retrospectivo.


RESUMEN: Introducción: La correlación entre los parámetros sagitales y coronales en pacientes con escoliosis idiopática del adolescente (EIA) presenta resultados contradictorios y no se comprende completamente. Objetivo: Evaluar el eje vertical sagital (SVA) y su correlación con los parámetros sagitales y la curva principal en pacientes diagnosticados de EIA. Métodos: Se evaluaron 109 pacientes con EIA e indicación de tratamiento quirúrgico. Se evaluó la correlación del SVA con parámetros sagitales (cifosis torácica, lordosis lumbar, incidencia pélvica, lordosis lumbar, versión pélvica e inclinación sacra) y con las curvas principales (torácica principal y toracolumbar/lumbar). Resultados: El SVA osciló entre -208 y 66,30 mm (media -19,64 ± 36,21), siendo superior a 50 mm en dos pacientes (1,83%). No hubo correlación entre los parámetros sagitales o la magnitud de la curva principal y el SVA. Conclusión: El SVA mostró una gran variabilidad en el grupo de pacientes con EIA y un pequeño porcentaje de pacientes presentó una SVA superior a 50 mm. El bajo porcentaje de pacientes con desalineación sagital mostró la capacidad compensatoria de los pacientes jóvenes con deformidad vertebral. Nivel de Evidencia: III; Estudio Observacional y Retrospectivo.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Ortopedia , Coluna Vertebral
5.
Rev. bras. ortop ; 56(4): 478-484, July-Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1341173

RESUMO

Abstract Objective To describe the epidemiological and clinical profile of patients with Dupuytren disease treated by selective fasciectomy and the factors associated with the severity of the disease. Methods Retrospective descriptive observational study involving 247 patients with Dupuytren disease, from 2013 to 2019. Multivariate logistic regression was performed for data analysis. Results Most patients were male (83.8%), self-declared white (65.2%), alcoholics (59.6%) and 49% were smokers, with a mean age of 66 ± 9 years old, with 77.2% presenting symptoms of the disease after the age of 51 years old. Approximately 51.9, 29.6 and 17.3%, respectively, had arterial hypertension, diabetes mellitus and dyslipidemia comorbidities. Bilateral involvement of the hands was observed in 73.3% of the patients. The rate of intra- and post-selective fasciectomy complications was of 0.6 and 24.3%, respectively, with 5.2% of the patients needing reintervention after 1 year of follow-up. After multivariate analysis, males were associated with bilateral involvement of the hands (odds ratio [OR] = 2.10; 95% confidence interval [CI]: 1.03-4.31) and with a greater number of affected rays (OR = 3.41; 95% CI: 1.66-7.03). Dyslipidemia was associated with reintervention (OR = 5.7; 95% CI = 1.03-31.4) and bilaterality with a higher number of complications (35.7 versus 19.7%). Conclusion A low rate of reintervention and operative complications was observed in patients with Dupuytren disease treated by selective fasciectomy. Male gender was associated with severe disease (bilaterality and more than two affected rays), and dyslipidemia with reintervention.


Resumo Objetivo Descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com doença de Dupuytren tratados por fasciectomia seletiva e os fatores associados com a gravidade da doença. Metodologia Estudo observacional descritivo retrospectivo envolvendo 247 pacientes com doença de Dupuytren, no período de 2013 a 2019. Foi realizada regressão logística multivariada para análise dos dados. Resultados A maioria dos pacientes era do sexo masculino (83,8%), autodeclarados brancos (65,2%), etilistas (59,6%), e 49% eram tabagistas. A média de idade foi de 66 ± 9 anos, sendo que 77,2% apresentaram os sintomas da doença após os 51 anos. Aproximadamente 51,9, 29,6, e 17,3%, respectivamente, apresentaram hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia. O acometimento bilateral das mãos foi observado em 73,3% dos pacientes. A taxa de complicações intra- e pós-fasciectomia seletiva foi de 0,6 e 24,3%, respectivamente, sendo que 5,2% dos pacientes necessitaram de reintervenção após 1 ano de acompanhamento. Após análise multivariada, o sexo masculino foi associado com acometimento bilateral das mãos (odds ratio [OR] = 2,10; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,03-4,31) e com maior número de raios acometidos (OR = 3,41; IC 95%: 1,66-7,03). A dislipidemia foi associada com a reintervenção (OR = 5,7; CI 95%: 1,03-31,4) e a bilateralidade com maior número de complicações (35,7% versus 19,7%). Conclusão Foi observada uma baixa taxa de reintervenção e complicações operatórias nos pacientes com doença de Dupuytren tratados por fasciectomia seletiva. O sexo masculino foi associado com o quadro grave da doença (bilateralidade e mais de dois raios acometidos), e a dislipidemia com a reintervenção.


Assuntos
Humanos , Complicações Pós-Operatórias , Fatores de Risco , Contratura de Dupuytren , Fasciotomia
6.
Rev. bras. ortop ; 55(5): 591-596, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144219

RESUMO

Abstract Objective To evaluate radiographic parameters of sagittal and spinopelvic alignment in patients with hip osteoarthritis (OA) undergoing primary total hip arthroplasty (THA) to define the primary surgical approach in individuals with concomitant spinal and hip joint disease. Methods Longitudinal, prospective, comparative study with 27 patients undergoing THA and 43 subjects without OA. Results An association between hip and spine degenerative disease in patients with OA was noted. After THA, radiographic parameters of pelvic tilt angle, sagittal vertical axis (EVS) and seventh cervical vertebra/sacrofemoral distance (C7/DSF) ratio were similar to values from volunteers without joint disease. Global coronal alignment (ACG), sagittal alignment, spinopelvic T1 and T9 tilts (IT1EP and IT9EP), sacral tilt (IS), pelvic version (VP), pelvic type and lumbopelvic complex (CLP) did not change after THA. Conclusion Among the sagittal and spinopelvic alignment parameters evaluated, the pelvic tilt angle, the EVS, and the C7/DSF ratio were corrected after THA and can guide the surgeon in the decision-making process for patients with concomitant spinal and hip joint disease. Spinal deformity may compensate for hip changes.


Resumo Objetivo Avaliar os parâmetros radiográficos do alinhamento sagital e espinopélvico de pacientes com osteoartrite (OA) de quadril submetidos à artroplastia total de quadril (ATQ) primária, com o intuito de definir a abordagem cirúrgica primária em pacientes com doença concomitante na coluna vertebral e na articulação do quadril. Métodos Estudo longitudinal, prospectivo, comparativo, envolvendo 27 pacientes submetidos à ATQ e 43 indivíduos sem OA. Resultados Foi observada associação entre doença degenerativa no quadril e na coluna nos pacientes com OA. Após a ATQ, os parâmetros radiográficos do ângulo da báscula da bacia, do eixo vertical sagital (EVS) e da razão de C7/DSF (sétima vértebra cervical/distância sacrofemoral) foram semelhantes aos valores dos voluntários sem doença articular. O alinhamento coronal global (ACG), o alinhamento sagital, as inclinações T1 e T9 espinopélvicas (IT1EP e IT9EP), a inclinação sacral (IS), a versão pélvica (VP), e o tipo de pelve e do complexo lombopélvico (CLP) não sofreram alteração depois da ATQ. Conclusão Dentre os parâmetros do alinhamento sagital e espinopélvico avaliados, o ângulo da báscula da bacia, o EVS e a razão C7/DSF foram corrigidos após a ATQ e podem orientar o cirurgião na tomada de decisão para pacientes com doença concomitante na coluna vertebral e na articulação do quadril. A deformidade da coluna pode ser compensatória às alterações do quadril.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Osteoartrite , Anormalidades Congênitas , Doença Crônica , Artroplastia de Quadril , Artropatias
7.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(4): 1057-1067, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155287

RESUMO

Abstract Objectives: to describe the epidemiological and clinical profile of women with endometriosis and to determine the association with the prognostic characteristics of the disease. Methods: retrospective descriptive study involving 237 women attended at two referral hospitals for endometriosis, between 2011 and 2017. Associations between groups were estimated using logistic regression models. Results: most women (65.4%) were of reproductive age (29-39 years), with a body mass index in the range of 18.5-24.9 kg/m2 and a high prevalence (23-81%) of symptoms of the disease, with 49.5% being infertile. The average time of diagnosis was 5 years. Ovarian endometrioma and/or deep infiltrative endometriosis (DIE) were the most frequent type of endometriosis (87%), and 59% of patients were in the III/IV stage of the disease. Approximately 87% of women with surgical diagnosis were aged over 30, married (70%) and had lower parity. Dyspareunia was negatively associated with superficial endometriosis. Infertility was positively associated with age (30-39 years) and DIE in the uterine tubes; dysmenorrhea with DIE in the uterosacral ligament; cyclic intestinal complaints with DIE in the rectosigmoid and intestine, and with DIE classification and III/IVstage. Conclusions: knowing the epidemiological and clinical profile of Brazilian women with endometriosis can help in diagnosis and treatment planning.


Resumo Objetivos: descrever o perfil epidemiológico e clínico de mulheres com endometriose e determinar a associação com as características prognósticas da doença. Métodos: estudo descritivo retrospectivo envolvendo 237 mulheres atendidas em dois hospitais de referência em endometriose, no período entre 2011 e 2017. As associações entre os grupos foram estimadas utilizando modelos de regressão logística. Resultados: a maioria das mulheres (65,4%) estava em idade reprodutiva (29-39 anos), com índice de massa corporal entre 18,5-24,9 kg/m2 e alta prevalência (23-81%) dos sintomas clínicos da doença, sendo que 49,5% eram inférteis. O tempo médio de diagnóstico foi de 5 anos. O endometrioma ovariano e/ou endometriose profunda infiltrativa (EPI) foram os tipos mais frequentes de endometriose (87%), sendo que 59% das pacientes estavam no estágio III/IVda doença. Aproximadamente 87% das mulheres com diagnóstico cirúrgico apresentavam idade acima dos 30 anos, eram casadas (70%) e apresentavam menor paridade. A dispareunia foi associada negativamente à endometriose superficial. A infertilidade foi associada positivamente com a idade (30-39 anos) e com a EPI nas tubas uterinas; a dismenorreia com a EPI no ligamento uterosacral; as queixas intestinais cíclicas com a EPI no retosigmóide e intestino, e com a classificação EPI e estágio III/IV. Conclusões: conhecer o perfil epidemiológico e clínico das mulheres brasileiras com endometriose pode auxiliar no diagnóstico e no planejamento do tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Prognóstico , Brasil/epidemiologia , Endometriose/diagnóstico , Endometriose/epidemiologia , Modelos Logísticos , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(6): 273-281, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898871

RESUMO

Abstract Purpose To evaluate the magnitude of the association of the polymorphisms of the genes PGR, CYP17A1 and CYP19A1 in the development of endometriosis. Methods This is a retrospective case-control study involving 161 women with endometriosis (cases) and 179 controls. The polymorphisms were genotyped by real-time polymerase chain reaction using the TaqMan system. The association of the polymorphisms with endometriosis was evaluated using the multivariate logistic regression. Results The endometriosis patients were significantly younger than the controls (36.0±7.3 versus 38.0±8.5 respectively, p = 0.023), and they had a lower body mass index (26.3±4.8 versus 27.9±5.7 respectively, p = 0.006), higher average duration of the menstrual flow (7.4±4.9 versus 6.1±4.4 days respectively, p = 0.03), and lower average time intervals between menstrual periods (25.2±9.6 versus 27.5±11.1 days respectively, p = 0.05). A higher prevalence of symptoms of dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain, infertility and intestinal or urinary changes was observed in the case group when compared with the control group. The interval between the onset of symptoms and the definitive diagnosis of endometriosis was 5.2±6.9 years. When comparing both groups, significant differences were not observed in the allelic and genotypic frequencies of the polymorphisms PGR + 331C > T, CYP17A1 -34A > G and CYP19A1 1531G > A, even when considering the symptoms, classification and stage of the endometriosis. The combined genotype PGR + 331TT/CYP17A1 -34AA/CYP19A11531AA is positively associated with endometriosis (odds ratio [OR] = 1.72; 95% confidence interval [95%CI] = 1.09-2.72). Conclusions The combined analysis of the polymorphisms PGR-CYP17A1-CYP19A1 suggests a gene-gene interaction in the susceptibility to endometriosis. These results may contribute to the identification of biomarkers for the diagnosis and/or prognosis of the disease and of possible molecular targets for individualized treatments.


Resumo Objetivo Avaliar a magnitude de associação de polimorfismos nos genes PGR, CYP17A1 e CYP19A1 no desenvolvimento da endometriose. Métodos Este é um estudo retrospectivo do tipo caso-controle, envolvendo 161 mulheres com endometriose (casos) e 179 controles. Os polimorfismos foram genotipados pela reação em cadeia da polimerase em tempo real utilizando o sistema TaqMan. A associação dos polimorfismos estudados com a endometriose foi avaliada pela regressão logística multivariada. Resultados As pacientes com endometriose eram significativamente mais jovens do que os controles (36,0±7,3 versus 38,0±8,5, respectivamente, p = 0,023), apresentaram um índice de massa corporal menor (26,3±4,8 versus 27,9±5,7, respectivamente, p = 0,006), maior tempo médio de duração do fluxo menstrual (7,4±4,9 versus 6,1±4,4 dias, respectivamente, p = 0,03) e menor tempo médio do intervalo entre as menstruações (25,2±9,6 versus 27,5±11,1 dias, respectivamente, p = 0,05). Uma maior prevalência dos sintomas de dismenorreia, dispareunia, dor pélvica crônica, infertilidade, alterações intestinais e urinárias foi observada no grupo casos comparado ao grupo controle. O tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo de endometriose foi de 5,2±6,9 anos. Comparando os dois grupos, não foram observadas diferenças significativas nas frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos PGR + 331C > T, CYP17A1 -34A > G e CYP19A1 1531G > A, e nem considerando os sintomas, a classificação e o estadiamento da endometriose. O genótipo combinado PGR + 331TT/CYP17A1 -34AA/CYP19A11531AA está associado positivamente com a endometriose (razão de possibilidades [RP] = 1,72; intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 1,09-2,72). Conclusões A análise combinada dos polimorfismos PGR-CYP17A1-CYP19A1 sugere uma interação gene-gene na susceptibilidade à endometriose. Estes resultados podem contribuir para a identificação de biomarcadores para o diagnóstico e/ou prognóstico da doença, assim como de possíveis alvos moleculares para um tratamento individualizado.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Polimorfismo Genético , Aromatase/genética , Esteroide 17-alfa-Hidroxilase/genética , Receptores de Progesterona/genética , Endometriose/genética , Doenças dos Genitais Femininos/genética , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Endometriose/epidemiologia
9.
Rev. bras. saúde ocup ; 42(supl.1): e2s, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844258

RESUMO

Resumo Introdução: a avaliação de uma exposição mensura sua intensidade, frequência e duração, podendo detectar danos precoces que, se ignorados, podem evoluir para um quadro nocivo. Nos campos da saúde ambiental e ocupacional, os biomarcadores de genotoxicidade tem sido largamente utilizados para essa avaliação. Objetivo: identificar, descrever e discutir os principais bioindicadores de genotoxicidade e seu uso conjunto com técnicas de avaliação de expressão gênica em estudos de exposição ocupacional ao benzeno em postos de revenda de combustíveis (PRC). Métodos: revisão bibliográfica de trabalhos publicados entre 1995 e 2015. Resultados: as técnicas identificadas foram: ensaio cometa, estresse oxidativo, micronúcleos, aberrações cromossômicas, polimorfismos, adutos de DNA e proteínas, fatores epigenéticos e expressão gênica. Foi observado que testes de danos genéticos e epigenéticos são utilizados em frentistas de PRC que participam de programas de saúde do trabalhador ou de pesquisas, embora um baixo número de publicações sobre o tema tenha sido identificado. Esse fato talvez possa ser explicado pelos poucos países onde a profissão persiste e pelas limitações para o desenvolvimento de pesquisas nesses países. Conclusão: os bioindicadores de genotoxicidade e as técnicas de expressão gênica são úteis na detecção de dano precoce desta exposição ocupacional e devem ser avaliados em conjunto.


Abstract Introduction: an exposure evaluation measures its intensity, frequencyand duration, detecting premature damage that, if ignored, might develop into a harmful framework. On environmental and occupational health fields, genotoxicity biomarkers have been widely used for this evaluation. Objective: to identify, describe and discuss main genotoxicity biomarkers and their use together with gene expression evaluation techniques in studies concerning occupational exposure to benzene in gas stations (GS). Methods: bibliographical review of studies published between 1995 and 2015. Results: the following techniques were identified: comet assay, oxidative stress, micronuclei, chromosomal aberrations, polymorphisms, DNA and protein adducts, epigenetic factors and gene expression. We observed that genetic and epigenetic damage tests are used in gas station attendants who participate in worker’s health programs or in researches, although a short number of publications on the theme have been identified. This can be explained by the small number of countries where such job still exists and by the limitations for developing research in such countries. Conclusion: genotoxicity biomarkers and gene expression techniques are useful for detecting the premature damage resulting from this occupational exposure and must be jointly evaluated.

10.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 16(3): 219-232, July-Sept. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-798106

RESUMO

Abstract Objectives: to review studies that used case-control design to verify the association of polymorphisms in VEGF and KDR genes in the development of endometriosis. Methods: the systematic review selected articles published until September 1, 2015 from PubMed, MEDLINE, BVS, SciELO databases, considering the following key words: endometriosis and ("polymorphism" or "SNP" or "genetic polymorphism") and ("VEGF" OR "Vascular endothelial growth factor" or "VEGFR-2" or "Vascular endothelial growth factor-2" or "KDR" or "Kinase Insert Domain Receptor"). Results: 106 articles were identified, only 11 were eligible. Discrepant results were observed regarding polymorphisms in VEGF gene in the development of endometriosis, which can be explained by methodological differences, sample size, eligible control type, using the unadjusted risk estimates and the heterogeneity of the studied population. Only one study investigated polymorphisms in KDR gene in the development of endometriosis, however it was ineligible for this review. Conclusions: to avoid discrepancy in the results, we suggest that the ideal control group should be formed by fertile women and free of gynecological diseases. Multicentric studies with adequate design, involving different population besides the combined analysis on polymorphisms in VEGF and KDR genes are still necessary to contribute in the understanding of this disease, which are social, clinical and economical problems.


Resumo Objetivos: revisar os trabalhos que utilizaram o delineamento caso-controle para verificar a associação de polimorfismos nos genes VEGF e KDR no desenvolvimento da endometriose. Métodos: revisão sistemática que pesquisou nas bases de dados PubMed, MEDLINE, BVS, SciELO os artigos publicados até o dia 1 de setembro de 2015, considerando os descritores: endometriosis and ("polymorphism" or "SNP" or "geneticpolymorphism") and ("VEGF" or "Vascular endothelial growth factor" or "VEGFR-2" or "Vascular endothelial growth factor-2" or "KDR" or "Kinase Insert Domain Receptor"). Resultados: identificou-se 106 artigos, sendo 11 considerados elegíveis. Observou-se resultados discrepantes quanto aos polimorfismos no gene VEGF no desenvolvimento da endometriose, podendo ser explicados pelas diferenças metodológicas, pelo tamanho amostral, pelo tipo de controle elegível, pela utilização da estimativa de risco não ajustada e pela heterogeneidade das populações estudadas. Apenas um estudo investigou polimorfismos no gene KDR no desenvolvimento da endometriose, contudo não foi elegível nesta revisão. Conclusões: para evitar as discrepâncias dos resultados observados sugerimos que o grupo controle ideal deva ser formado por mulheres férteis e livres de doenças ginecológicas. Estudos multicêntricos com delineamento adequado, envolvendo diferentes populações, além da análise combinada de polimorfismos nos genes VEGF e KDR ainda são necessários para contribuir no entendimento desta doença que é um problema social, clínico e econômico.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA